Ibovespa Tem Leve Alta com Ajuda de Petrobras e Alívio em Bancos

Ago 21, 2025 - 01:50
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Ibovespa Tem Leve Alta com Ajuda de Petrobras e Alívio em Bancos

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O Ibovespa fechou com leve alta de 0,17, a 134.666, nesta quarta-feira (20). Um dos principais suportes do movimento foi a Petrobras, em dia de alta do petróleo no exterior. Outro fator foi a trégua por parte dos bancos, que tiveram uma sessão mais tranquila, após perdas fortes na véspera com receios envolvendo movimentos do STF e sanções dos EUA.

O volume financeiro somava R$ 14,5 bilhões antes dos ajustes finais do pregão.

No Banco do Brasil, a alta foi de 0,51%. Já no Santander, o aumento foi de 2,43%. O Itaú ficou no positivo a 0,17%. O Ibovespa fechou em 134.666 pontos, em um avanço de 0,17%, revertendo a queda de 2,1% do dia anterior.

Os ativos tiveram forte baixa na terça após o ministro do STF, Flávio Dino, decidir que leis estrangeiras não podem afetar brasileiros em território nacional. A decisão, de forma indireta, favorece Alexandre de Moraes, alvo da Lei Magnitsky.

O temor das instituições financeiras era o de que os Estados Unidos viessem a aplicar mais sanções além daquelas já impostas.

Em Wall Street, os índices Nasdaq e S&P 500 caíram, conforme investidores venderam ações de tecnologia e migraram para setores menos caros. O mercado também aguarda os comentários de autoridades do Federal Reserve em seu simpósio de Jackson Hole nesta semana.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 perdeu 0,26%, para 6.394,97 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq caiu 0,68%, para 21.170,19 pontos. O Dow Jones ficou estável, a 44.923,75 pontos.

Câmbio

O dólar recuou em 0,49% ante o real, terminando o dia a R$ 5,47 na venda. A moeda americana devolveu parte do forte ganho da véspera, quando o mercado reagiu negativamente a uma decisão do Supremo Tribunal Federal com implicações para o impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos.

Segundo Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, a precificação de cortes pelo Federal Reserve reduz a atratividade do dólar no cenário internacional, percepção reforçada pela ata do Fed, que mostrou um comitê mais confiante na trajetória de desinflação e já discutindo o momento de iniciar a flexibilização. “Esse movimento pressiona os rendimentos de curto prazo e enfraquece a divisa. No campo técnico, há ainda ajustes de posições após o estresse recente, com realização de lucros depois da alta acumulada”, explica o executivo.

No plano doméstico, os riscos institucionais permanecem no radar dos investidores, embora tenha havido algum alívio parcial no pregão de hoje.

Ata do Fed

A ata da reunião do FOMC de julho reproduziu o tom de Powell no Q&A da coletiva da decisão, ao enfatizar que a maioria dos participantes avaliava o risco além do esperado para a inflação como mais relevante do que o risco baixista para o mercado de trabalho, justificando a necessidade de manter a política monetária restritiva. Segundo o ASA, essa leitura provavelmente mudou após a divulgação dos dados de emprego de julho.

De acordo com a ata, caso a inflação se revele mais persistente ao mesmo tempo em que as perspectivas para o mercado de trabalho se enfraqueçam, o Comitê consideraria a distância de cada variável em relação às metas e, nesse contexto, seria especialmente importante garantir que as expectativas de inflação de longo prazo permaneçam bem ancoradas.

Para Andressa Durão, economista do ASA, após a divulgação do documento, houve aumento do risco baixista associado ao mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que o cenário para a inflação de serviços também se mostrou diferente do apontado no documento. “Ou seja, o risco para a inflação também pode ter aumentado no balanço de riscos do Fed, além do risco tarifas”, explica a economista.

Porém, Durão afirma que com um Fed sensível a mudanças no mercado de trabalho, acreditam, por enquanto, que o lado do mandato deve pesar na decisão de setembro e, assim, o Fed entregará um corte de 0,25 pontos percentuais. “Os próximos dados serão extremamente relevantes para guiar as expectativas de inflação e as decisões do Fed”, aponta a especialista.

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